domingo, 10 de outubro de 2010

Escola e família: uma parceria necessária (I)

"Ser educador é  pintar o mundo de todas as cores, é poder fazer sorrir as crianças, é vê-las crescer, é ajudá-las a aprender. Ser educador é profissão de amor, e deixar em cada criança a lembrança de um mundo melhor. Ser educador é ser poeta, é ser pintor, é ser palhaço, é ser actor. Ser educador é ser criança, é ser adulto, é ter esperança." (Autor desconhecido)

A família é a base para qualquer ser humano possa crescer hamoniosamente, sendo o “berço” da cultura e o início da futura sociedade. É, igualmente, o centro de toda uma vida social. Uma educação bem conseguida no seio da família  irá servir de apoio à criatividade e ao  empenhamento social para quando a criança atingir o estado adulto. Por outro lado, a família promove o desenvolvimento da personalidade e do carácter das pessoas. Assim, podemos afirmar que as crianças precisam de sentir que fazem parte de uma família, seja esta biológica ou construída através de laços afectivos.
Também sabemos que é na família que se situa o ambiente principal, no qual a criança começa por desenvolver os seus padrões de socialização, padrões estes que se vão reflectir na sua vida escolar. É através das relações entre si que os seres humanos tendem a tornarem-se mais afectivos e receptivos, aprendendo o jogo da afectividade de uma forma adequada. Mas, para que tal aconteça, é necessário que existam referências positivas e responsáveis que mostrem os limites necessários ao crescimento da personalidade  e ao equilíbrio emocional e afectivo. Essas referências vêm das pessoas, das palavras, dos gestos, das atitudes, as quais irão proporcionar às crianças e aos jovens a formação da sua identidade.
Por sua vez a escola é a instituição responsável pela educação e formação escolar, e o espaço de um trabalho pedagógico formal. A escola proporciona o entendimento das regras, a formação de valores éticos, morais e afectivos que levam ao  exercício da cidadania.
Assim sendo, o sucesso da tarefa da escola depende de uma colaboração familiar activa.
Tudo correrá bem se família e escola estiverem a cumprir, cabalmente, as suas funções. No entanto quanto falta à criança ou ao jovem um ambiente familiar saudável e equilibrado surge, muitas vezes, o impulso irresponsável, gerando acções inadequadas e insensatas que vão desorganizar e prejudicar a formação do seu carácter e da sua personalidade. Se por outro lado, a escola não estiver preparada, tanto no seu aspecto funcional, como no seu papel social e de formação, passamos a ter crianças e jovens  sem estímulos e incapazes de prosseguirem na procura do seu lugar na comunidade, crianças e jovens desmotivados, indisciplinados e com baixa auto-estima.
          Nesse sentido é necessário que família e escola se encarem, responsavelmente, como parceiras, já que ambas são responsáveis pelo pela formação e desenvolvimento das crianças e dos jovens, podendo reforçar ou contrariar a influência uma da outra.

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