quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Educar as crianças

Há um pensamento sábio que um dia aprendi, também com uma pessoa sábia, e que diz: “ o sorriso é o idioma do amor universal: até as crianças entendem."
Também, em tempos, li que "não se devem educar as crianças pela força e pela dureza, mas sim levá-las por aquilo que as diverte, de maneira a que possam distinguir melhor o que mais as interessa e descobrir quais as suas inclinações". Quem escreveu este pensamento foi Platão.
Hoje, as suas palavras estão tão actuais como então o que, em contraste com o fenómeno da globalização da economia mundial e consequente necessidade de uma enorme competência por parte do cidadão, não deixa de ser um enorme desafio às escolas, aos professores e à comunidade em geral, no sentido do Educar e Formar, tendo em conta a necessidade da construção de aprendizagens fundamentais, tais como aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser, alicerçado no que diverte, entusiasma e motiva a criança, e no facto de que a inteligência não se desenvolve dissociada da afectividade.
A importância do papel do professor enquanto agente de mudança, favorecendo a compreensão mútua e a tolerância, nunca foi tão visível como hoje. As suas responsabilidades são cada vez maiores, sendo a sua contribuição fulcral para levar as crianças e jovens, não só a encarar o futuro com confiança mas, igualmente, a construí-lo por si mesmos de maneira determinada e responsável, compreendendo e dominando o fenómeno da globalização. Ao professor, compete-lhe despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual e criar condições necessárias para o sucesso da educação e formação permanente, sem perder de vista os valores morais e culturais de um povo e de uma Nação.
Penso que tem que haver a consciência de que as formas de organização e de gestão da educação, não são fins em si mesmo, mas instrumentos cujo valor e eficácia dependem, em grande medida, do contexto político, económico, social e cultural, pelo que se torna necessário um empenhamento, cada vez profícuo, para que se criem condições para uma melhor e maior cooperação entre Autarquia, Professores, Pais e Comunidades Locais.

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